Tintas e Poesias

A sirene tocou Todos os dias a sirene toca Tombou! Tombou! Quem foi dessa vez? Anestesiados e cansados, perguntamos O guerreiro de farda O jovem estudante O pai de mãos calejadas Uma mãe Quem? Quem? Sempre entre zunidos de garfos e facas Essa sirene toca Na imagem projetada Ou no som fúnebre, choros! Até quando, até quando? Sirenes e lágrimas Diante de tudo isso Briga-se por bandeiras Uma aponta para a esquerda Outra para a direita Uma pequenina aponta para o alto Quem oferece o  amor ? Quem enxuga as lágrimas? Quem se arrepende? Quem ama ao próximo? Quem? Quem? Até quando o som daquela sirene? -  Alex Barbosa

 A inspiração para essas duas telas surgiram do seguinte modo: A tela do Rio de Janeiro veio a partir de um rabisco que eu vi na internet. Já os coqueiros eram uma fotografia tirada por uma amiga (Flávia). Assim que eu bati os olhos nas imagens, imediatamente mentalizei essa harmonização de cores.  Ps. Pretendo fazer mais telas com temas do Rio, e quem sabe organizar uma exposição com todos esses trabalhos.

 Desenho inspirado nos moinhos de vento da cidade de Zaanse Schans (Holanda). Um lugar belíssimo. Parece que tudo foi feito para uma cena de filme e logo desmontarão tudo, mas não, é real (risos). O vento sobre a relva, os pássaros, as ovelhas pastando, casas que são grandes obras de artes. Claro, os protagonistas são os moinhos de ventos, alguns deles, centenários, ainda em funcionamento. É possível entrar neles e comprar produtos, como azeite de amendoim, produzido ali mesmo.

 N a beleza das formas, no balé das cores, vejo as suas mãos. São detalhes.   Arte que aponta para o transcendente. As cores como em um balé evocam a criação das plantas que surgem do solo em direção ao seu Criador.  Simplicidade e complexidade s e misturaram t razendo profundidade e  contemplação.  De um brasileiro que ama a Holanda.